Procedimentos médicos desnecessários e seus impactos no sistema de saúde
Procedimentos médicos desnecessários causam impactos negativos na sáude. Sabemos que a realização de procedimentos médicos deve ser feita de maneira assertiva, cuidadosa e com respaldo na saúde baseada em evidência. Inclusive, já abordamos aqui no blog a importância de recorrer ao auxílio de uma segunda opinião especializada, para reduzir os riscos de erros médicos e ter ainda mais assertividade na conduta adotada. Hoje, falaremos um pouco sobre como a realização de procedimentos como esses podem impactar negativamente o sistema de saúde.
Gastos excessivos, qualidade de vida do paciente e reputação
Conforme estudos do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), os gastos com OPMEs podem equivaler a 30% dos custos assistenciais em uma operadora. Se considerarmos que muitas solicitações de materiais fazem parte de procedimentos que sequer deveriam ser realizados, gastos como esse poderiam ser evitados.
Cirurgias contraindicadas podem colocar em risco o paciente e comprometer sua qualidade de vida de maneira definitiva. Um procedimento que, após realizado, reflete em problemas para ao paciente, se desdobrará em uma série de consultas, necessidade de acompanhamento recorrente e a realização de novos procedimentos – o que gerará um grande transtorno. Reflexos extremamente onerosos ao sistema de saúde.
Outro ponto de atenção relacionado à realização equivocada de procedimentos médicos consiste no comprometimento da imagem do hospital, operadora e corpo clínico. Uma cirurgia realizada sem necessidade marca para sempre a vida do paciente e família, que compartilhará sua experiência negativa com outras pessoas. Com isso, a reputação da unidade de saúde fica comprometida, bem como a de todo o corpo clínico.
Como minimizar riscos?
Um estudo realizado por cientistas americanos e feito com com 286 pessoas mostrou que em 88% dos casos, os pacientes não receberam a confirmação de seu primeiro diagnóstico. Ou seja, grande parte dos especialistas consultados apresentaram opiniões divergentes entre si. Dos casos não confirmados, 21% deles tiveram o seu diagnóstico completamente alterado do feito anteriormente – ou seja, um risco iminente para erros médicos mais graves.
Uma das formas de evitar esses erros e a consequente realização de procedimentos médicos desnecessários consiste no auxílio de uma assessoria técnica e especializada. A busca por uma segunda opinião médica, antes da adoção de condutas complexas, é essencial para tomar a decisão mais assertiva e segura ao paciente.
Essa assessoria pode contribuir para eliminar riscos que comprometem toda a cadeia de saúde, e vão desde os altos custos altos com a aquisição de materiais médicos à garantia do melhor atendimento ao paciente.
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