Site ajuda pacientes a encontrar hospitais mais vazios
Quickmed foi lançado em outubro. Usuários da região Sudeste já podem encontrar emergências – públicas e privadas – com atendimento mais rápido
Para evitar que o paciente passe horas na sala de espera de um hospital lotado, um sistema promete, de forma colaborativa, ajudar a identificar que unidades de saúde estão mais vazias e onde a consulta pode ser mais rápida. O Quickmed foi lançado em outubro e, segundo seus criados, deve reduzir o tempo perdido pelas pessoas, além de estimular os hospitais a atenderem de forma mais eficiente.
Com funcionamento semelhante ao aplicativo Waze – popular em cidades grandes e que ajuda os usuários, de forma colaborativa, a evitar vias congestionadas – está em fase de implantação e cadastramento de hospitais, mas moradores das capitais da região sudeste já podem utilizar a ferramenta de forma totalmente gratuita. A previsão é de que ela abarque todas as capitais brasileiras até 2015.
A pessoa que deseja ir a uma unidade de pronto atendimento e atendimento de urgência, pública ou particular, pode pesquisar que hospital está mais vazio. Assim que o usuário chegar ao local, pode atualizar os dados informando a lotação da unidade.
Qualquer usuário pode informar, de forma colaborativa, a situação de atendimento dos hospitais. Caso a pessoa perceba que uma unidade de saúde não está na plataforma, pode fazer o cadastro, bastando informar o e-mail pessoal no momento da avaliação.
Segundo Thiago Naves, um dos idealizadores do Quickmed, o sistema só está disponível na sua versão web, que pode ser acessado por dispositivos móveis e computadores, mas ideia é lançar até o Natal uma versão em aplicativo para os sistemas iOS, da Apple, e Android, do Google.
Ideia
Segundo o desenvolvedor, a ideia nasceu de uma experiência individual. A ida aos hospitais com os filhos trouxe a percepção de que faltava uma organização nos atendimentos. Algumas emergências, abarrotadas, prestam um atendimento demorado, enquanto em outras, vazias em alguns horários, médicos plantonistas ficam ociosos, aguardando pacientes. “Essa política da ‘sorte ou revés’ não pode acontecer no caso da saúde”, diz.
Para a implantação do sistema, os idealizadores investiram cerca de R$ 100 mil. A ideia é recuperar o investimento logo no primeiro ano de funcionamento. Naves pretende viabilizar o projeto economicamente através de patrocínios, além de exportar a ideia para outros países.
Atualmente os usuários podem avaliar somente o grau de lotação, mas a ideia é inserir outros quesitos. Outra expectativa dos idealizadores é criar sistemas específicos para os planos de saúde e para governos, com o objetivo de otimizar o tempo dos pacientes e, consequentemente, dos hospitais.
Fonte: Saúde Business 365