
O papel da metodologia DRG na qualidade assistencial e redução de custos
Quem atua na área de auditoria em saúde, certamente já deve ter ouvido sobre uma metodologia denominada DRG. Originada a partir de estudos produzidos feitos nos anos 60 pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos, a sigla em inglês referente a Diagnosis Related Groups está relacionada à classificação de pacientes internados em hospitais, dividindo-os em grupos clinicamente coerentes e similares, do ponto de vista do consumo de recursos.
Foi essa metodologia que norteou o esquema governamental americano denominado Medicare e serviu como base para a criação de um novo sistema de pagamento aos hospitais contratados.
Ela despertou curiosidade de países do mundo e passou a ser incorporado em nações europeus, asiáticos, africanos e também no Brasil. Sem uma tradução literal no português do Brasil, por aqui, a sigla americana é a utilizada para se referir às medidas adotadas no mercado.
Aspectos da DRG no Brasil
Por aqui, a DRG surgiu como uma aliada no processo de avaliação dos serviços de assistência hospitalar e os desperdícios que podem acontecer a partir da prestação desses serviços, tendo como foco a segurança do paciente e qualidade na assistência.
A metodologia chegou para proporcionar uma entrega de valor ao sistema de saúde, contribuindo para a redução de custos e controle do consumo de recursos. Entre os critérios metodológicos para a classificação, estão a idade e sexo do paciente, o tipo de atendimento prestado, os diagnósticos (principal e secundário) e procedimentos realizados, comorbidades, eventos adversos, entre outros aspectos.
É essencial que todas as informações sejam registradas no prontuário do paciente. Caso contrário, a utilização de recursos pode não ser evidenciada e a comparação de iguais com iguais não será possível.
A partir da aplicação da metodologia, acredita-se que seja alcançada uma economia de recursos significativa, já que a utilização de recursos tem que ser respaldada. Com ela é possível também uma melhor visualização dos desfechos assistenciais, permitindo uma comparação de casos e consumo de recursos.
Aplicação da metodologia
A DRG pode ser aplicada por hospitais e operadoras de saúde, sendo gerenciada por profissionais de diferentes formações. Uma das premissas básicas consiste no conhecimento prévio na área de saúde, para que a análise e aplicação da DRG seja mais assertiva e contextualizada. Ferramentas como tabelas, protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT), legislações relacionadas ao sistema de saúde e a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 10) irão nortear o profissional atuante na área.
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Com informações de: Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)