• Soluções
    • AdviceMed
    • BuyMed
    • CheckMed
    • LibMed
    • PriceMed
    • AnalytiCare
    • BusinessCare
    • MylifeCare
    • DoctorCare
    • QualiCare
    • Time de Ouro
  • A Empresa
    • Sobre Nós
    • Histórias de Sucesso
    • Canal de Parceiros
    • Política de Compliance
  • Capacitação
  • Conteúdo
    • Blog
    • Materiais Ricos
    • Fala, Especialista!
    • Na Mídia
    • Links Úteis
  • Contato
  • Faça parte
Longevidade e envelhecimento causarão mais uma crise no Brasil?

Longevidade e envelhecimento causarão mais uma crise no Brasil?

    A longevidade da população brasileira e a prevalência de doenças crônicas, especialmente cardiovasculares e degenerativas, deve colocar o sistema de saúde brasileiro em uma situação bastante complicada nos próximos anos.

    “Para reverter esse cenário será preciso caminhar, a passos largos, para um novo modelo, pois o que está vigente é caro e pouco resolutivo, muito centrado na cultura da doença e pouco na prevenção”, destacou Fausto dos Santos, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde.

    O secretario da SAS traçou um panorama honesto, e também preocupante, dos desafios e perspectivas da saúde para 2015 durante o debate promovido pelo Comitê da Cadeia Produtiva da Bioindústria (BioBrasil) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

    Afinado com a visão de Santos, José Carlos Abrahão, diretor da Agência Nacional da Saúde (ANS), instigou: “Qual o modelo que nós queremos, focado no SUS ou na saúde suplementar, que hoje atende 51 milhões de brasileiros, somente 27% da população?,Já tivemos 2 mil operadoras, hoje são cerca de 900. O fato é que temos um sistema de saúde com um grau de instabilidade que exige uma discussão franca.”

    Ruy Balmer, vice-presidente da Fiesp e coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Bioindústria (BioBrasil) destacou que a entidade está de portas abertas para promover o diálogo que a transição demográfica e epidemiológica exigem. “O BioBrasil reúne a cadeia produtiva da saúde, abrigando os setores público e privado. Independentemente de tendências políticas, precisamos ter um bom planejamento, no médio e longo prazo, para garantir o atendimento às demandas crescentes da sociedade brasileira”, destacou Baumer.

     

    Mais grisalhos até 2050

    Apesar de o Brasil ainda estar longe do Japão ou da Alemanha, que têm, respectivamente, 23% e 20,8% da população com idade igual ou superior a 60 anos, aqui a proporção já é de 10,8%, ou 20,5 milhões de idosos segundo o IBGE. O Instituto Data Popular estima que esse contingente movimenta uma cifra anual superior a R$ 400 bilhões em gastos com saúde, medicamentos, roupas, viagens, cultura, bem-estar etc.

    Projeções indicam que, em 2020, serão 30,9 milhões de brasileiros idosos ou 14% da população total, com expectativa de vida de 76,7 anos. Mantida essa dinâmica, a partir de 2030 o segmento “grisalho” ultrapassará o número de jovens entre 15 e 29 anos.

    Outro levantamento feito pelo Pew Research Center, dos Estados Unidos, com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que, em 2050, o Brasil terá 22,5% da população com 60 anos ou mais. O país estará no grupo das dez nações mais longevos do planeta, época em que a população mundial será de 2 bilhões de idosos.

     

    Longevidade x ineficiência

    Segundo José Carlos de Souza Abrahão, da ANS, as mudanças radicais em nossa pirâmide etária e o aumento de sinistros serão um grande desafio para a sustentação financeira da saúde pública e suplementar nos próximos anos.

    “Precisamos repensar inteiramente o modelo de saúde hoje vigente, Teremos de destinar mais recursos para engajar a população de todas as faixas etárias em um estilo de vida não sedentário. Também teremos de aumentar a integração entre os sistemas público e privado de saúde para evitar desperdícios e a ineficiência. As doenças que afetam os idosos predominarão sobre as infecto-contagiosas. Seu tratamento é mais complexo, caro e prolongado. O sistema de saúde como um todo demandará muito mais recursos e pessoal capacitado”, avaliou o diretor-geral da ANS

    O secretário da SAS, Fausto dos Santos, destacou que o SUS e as operadoras de planos de saúde terão de se reestruturar para atender aos pacientes idosos. “Teremos de colocar em prática novos modelos para atender às suas necessidades. Os mais velhos não podem arcar individualmente com os gastos em saúde. Mas da forma como hoje estão estruturados, o sistema público e de saúde complementar também não têm como financiar essa sobrevida e toda a tecnologia e recursos humanos que são necessários”.

     

    SUS precisa ser “rebobinado”

    O superintendente corporativo do hospital Sírio-Libanês, Gonzalo Vecina Neto ressaltou um outro aspecto. “Os números comprovam o sucesso do SUS nas campanhas de combate a doenças como malária, hanseníase e tuberculose, mas nossa realidade mudou. Estamos vivendo mais e morrendo de outras doenças.”

    Vecina Neto enfatizou que o SUS e a saúde suplementar precisarão ser “rebobinados”. “Caso contrário não teremos como tratar do grande número de idosos com doenças cardiovasculares e degenerativas. Longevidade também exige mudanças na constituição dos alimentos, portanto, uma profunda mudança nessa indústria. Afinal, viver mais implica em consumir menos sódio, carboidratos e gorduras. Sem contar que teremos de ter uma comunicação mais eficiente para demonstrar à população que atividade física e dieta saudável são imprescindíveis em todas as idades”.

    O secretário da SAS, Fauste de Santos, comentou que novas tecnologia também terão de ser incorporadas aos equipamentos de atendimento, assim como um novo tipo de profissional, com formação adequada para cuidar dos mais idosos. “Esse processo já está em andamento, mas não podemos esquecer que o setor da saúde não é motor e sim um amortecedor da economia. Quando a situação econômica está fragilizada, os recursos da saúde, que deveriam ser um piso, acabam virando teto.”

     

    Jogo de empurra

    Outro desafio apontado pelo secretário Fausto Santos está na falta de clareza entre as atribuições dos Estados, Municípios e União. “Por mais que tenha se tentado avançar, ainda não estão bem delimitadas as responsabilidades de cada um na saúde. Na educação não há esse impasse. O problema é que nosso modelo de saúde adota a responsabilidade solidária e difusa, o que tem levado a um jogo de empurra. Essa questão do pacto federativo precisa ser enfrentada.”

    Segundo Santos, o maior problema é que o modelo brasileiro de saúde é “caro e pouco resolutivo”, o que o atual cenário de transição demográfica evidencia. “Apesar de ter quadruplicado nos últimos anos os recursos federais destinados à saúde, hoje representam 9% do PIB, o financiamento dessa área é instável e sua operação ainda é mal montada, sofrendo de alto nível de descontinuidade e baixo grau de profissionalização. A falta de integração entre os diferentes modelos públicos e privados de gestão da saúde soma-se à visão equivocada do pagamento por procedimento e não por pacote de serviços. No médio prazo vamos ter um quadro bastante complicado se não mudarmos toda essa dinâmica.”

    O diretor-geral da ANS, José Carlos de Souza Abrahão, afirmou que a transição demográfica já impacta fortemente o SUS e as operadoras de plano de saúde suplementar. “Desde já precisamos trabalhar com os cenários de 2020 e 2050 e aprimorar a relação custo e efetividade do setor para reduzir o ralo que temos na área da saúde. O Brasil tem um dos maiores sistemas financeiros do mundo. Na mesma proporção deve ter um setor de saúde forte.”

    As principais autoridades do país responsáveis pela gestão da saúde têm discursos contundentes, clareza dos problemas, caminhos para virar o jogo e também um consenso, que o consumidor que envelhece ainda não está amparado por um marco regulatório claro, justo e transparente, que lhe garanta atendimento humano e eficaz na hora em que mais precisa. “Temos de nos comprometer a atingir esse patamar de qualidade”. O que se espera é que essas palavras do diretor-geral da ANS finalmente passem do discurso à prática. Já não é sem tempo.

    Fonte: Empreender Saúde (Simone Jardim)

     
    Artigos mais recentes
    • Gestão Estratégica – Auditoria especializada para a redução de alto custo.
    • Covid-19 e problemas de coluna: qual a relação?
    • O papel do consenso nos impasses entre médico assistente e auditor
    • TISS e TUSS: impactos da ausência de utilização
    • 5 pontos essenciais sobre a RDC 23/2012
    • Como as operadoras de saúde podem alcançar o retorno dos investimentos
    • Gestão OPME estará presente no IV Congresso ABEA
    • 2020: ano de estresse e aumento de dor nas costas
    • Anos de parceria e satisfação plena com os serviços: Asfal e seus resultados expressivos
    • Pontos indispensáveis para uma análise técnica eficiente de OPMEs
    Arquivo
    • Blog
      • Notícias
      • Artigos
      • Dicas OPME
    • Materiais Educativos
    • Normativas
    • Minuto OPME
    • Seminários

    A CPI sobre órtese e prótese pode e deve ser ampliada

    Previous thumb

    Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais realizará Capacitação em OPME

    Next thumb
    Scroll
    Índice
    • Início
    • Sobre nós
    • Blog
    • Contato
    • Faça parte
    • Política de privacidade
    Informações
    Corporate Park | Bloco 5, Sala 101
    +55 48 3206-0265
    +55 48 3206-0269
      Blog
      • Gestão Estratégica – Auditoria especializada para a redução de alto custo.

        Participe! Compartilhamento de boas práticas entre as operadoras filiadas. Tema: Gestão Estratégica – Auditoria especializada para a redução de alto custo. Participação de: Rita Vilanova, gerente técnica da CASEMBRAPA e diretora técnica da Unidas – DF Andréa Bergamini, vice-presidente da AdviceHealth. #saudesustentavel#saudesuplementar#tecnologia Inscrições:https://lnkd.in/d3q7QzeN

      • O papel do consenso nos impasses entre médico assistente e auditor

        Quando a auditoria médica não concorda com os procedimentos ou materiais solicitados pelo médico assistente, há uma resolução normativa (RN 424) que prevê a realização de uma junta médica. Mas você sabia que dentro desse processo é possível realizar um consenso? Neste post falaremos um pouco sobre o papel do consenso nos impasses entre médico assistente e auditor. O que é o consenso? O consenso pode ser definido como um acordo entre as partes (auditoria da operadora e médico assistente), para que a discordância originada não necessite do desempate de um terceiro médico, ou seja, não resulte em um processo de junta médica.   Quer saber mais sobre consenso, segunda opinião e junta médica? Confira o e-book que aborda o tema!   Quando uma divergência é resolvida de forma amigável e pacífica, muitos problemas podem ser evitados. Entre eles as NIPs e descontentamento, tanto do médico quanto do beneficiário, ocasionado pela demora da realização do procedimento. Como ter êxito no consenso em sua operadora 1º passo Tenha uma divergência bem estabelecida e defina exatamente qual código ou qual material a operadora não concorda. Para construir a divergência, é importante ter embasamento científico. Se o profissional auditor não se sentir seguro para analisar o caso, é essencial buscar o suporte especializado ou uma segunda opinião. 2º passo Mantenha o paciente informado em todos os passos do processo. Dessa forma, é possível demonstrar que a operadora está atenta, preocupada e atuando na resolução do problema enfrentado. 3º passo Estabeleça uma comunicação clara e objetiva com o médico assistente, buscando o esclarecimento dos pontos que geraram a divergência e o objetivo de resolver o impasse enfrentado. O foco do consenso deve ser sempre a garantia de um atendimento de qualidade ao paciente, preconizando a segurança e evitando os gastos indevidos. A análise criteriosa da auditoria também tem como objetivo evitar o uso de materiais em excesso, que não agregam benefícios reais ao paciente. E aí, gostou de saber mais sobre o consenso e como ele pode ajudar a sua operadora? Assista também ao webinar “Consenso e segunda opinião: tudo o que você precisa saber”. 

      • TISS e TUSS: impactos da ausência de utilização

        Quem trabalha com auditoria ou faturamento em operadoras de saúde e hospitais sabe da importância de duas siglas tão pequenas, mas que implicam em tantos impactos: o padrão TISS e o código TUSS. Mas você sabe quais os reflexos da ausência de utilização deles? Neste post falaremos mais sobre o tema e quais problemas podem ser evitados, a partir da utilização do padrão e atualização constante das tabelas. O que é TISS – Troca de Informações em Saúde Suplementar TUSS – Terminologia Unificada em Saúde Suplementar O padrão TISS foi estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e adotado como um padrão para troca de informação/dados entre os planos de saúde e a agência reguladora. Poderíamos exemplificar de uma forma bem simples: o padrão TISS seria a “forma do bolo” e o código TUSS um dos seus “ingredientes”. Isto é, o padrão TISS é a maneira como as operadoras encaminham os dados para a ANS. Já a TUSS seria o que é colocado dentro deste padrão para encaminhar para a ANS. É obrigatório? O padrão tornou-se obrigatório para as operadoras a partir do ano de 2012, com a criação da RN 305, e surgiu para reduzir a assimetria das informações. Para os hospitais, a utilização torna-se obrigatória a partir do momento que as operadoras formalizem em contrato que o pagamento das contas hospitalares se dará mediante a utilização do padrão. # Glosas Um dos efeitos imediatos da falta de atualização ou dissonância nas padronizações e codificações consiste nas glosas – ou seja, a recusa de pagamentos/faturamentos por problemas de comunicação entre operadoras e prestadores. # Atraso no atendimento ao beneficiário As intercorrências provocadas pela inconsistência de informações pode ocasionar no atraso no atendimento ao paciente/beneficiário. Em casos graves, o tempo é fundamental para reduzir riscos de morte e complicações dos quadros clínicos. # Comprometimento da relação com prestadores Quando estes problemas são recorrentes, muitos prestadores podem se recusar a atender determinada operadora ou vice-versa. Com isso, a capacidade de atendimento acaba sendo reduzida e a qualidade dos serviços, comprometida. Fatores que acabam refletidos no processo de atendimento do beneficiário e no sistema de saúde como um todo. Quer saber mais sobre o padrão TISS e o código TUSS? Confira o e-book exclusivo que preparamos sobre o tema! # Dados que não representam a realidade da operadora e do setor Quando não há código TUSS ou informações enviadas não que estão conforme os padrões estabelecidos, os dados podem não traduzir a realidade enfrentada por aquela operadora. Se a falta de dados fidedignos se repete entre várias operadoras, o cenário geral se torna desconexo. Com isso, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não consegue ter um controle real do consumo, necessidade de procedimentos e demais aspectos das operadoras e prestadores. Dessa forma, fica mais difícil buscar soluções para os problemas relacionados à saúde suplementar. Vale salientar que a atualização das tabelas de códigos TUSS é periódica e feita pela ANS, em média, bimestralmente (como é o caso da tabela 19, que é destinada exclusivamente às OPMEs). Todas as OPMEs, assim como procedimentos e materiais, devem apresentar um código TUSS. Essas informações, por sua vez, devem ser enviadas dentro do padrão TISS. Uma espécie de “aliança” entre forma (padrão) e conteúdo (código). Quando a TUSS não existe (ou ainda não foi criado/listado), é utilizado um código próprio da operadora. No entanto, o uso excessivo desse tipo de código deve ser evitado, já que demonstra uma grande indefinição do real cenário enfrentado.

      @ 2021 - Advice Health | Gestão OPME Ltda. | cnpj 13.757.898/0001-99

      • Soluções
        • AdviceMed
        • BuyMed
        • CheckMed
        • LibMed
        • PriceMed
        • AnalytiCare
        • BusinessCare
        • MylifeCare
        • DoctorCare
        • QualiCare
        • Time de Ouro
      • A Empresa
        • Sobre Nós
        • Histórias de Sucesso
        • Canal de Parceiros
        • Política de Compliance
      • Capacitação
      • Conteúdo
        • Blog
        • Materiais Ricos
        • Fala, Especialista!
        • Na Mídia
        • Links Úteis
      • Contato
      • Faça parte